Tempus est iocundum
Oh - oh, totus floreo.
Tempus est iocundum, o virgines,
modo congaudete vos iuvenes.
Oh - oh, totus floreo,
iam amore virginali totus ardeo,
novus, novus amor est, quo pereo.
Cantat philomena sic dulciter
et modulans auditur intus caleo.
Oh - oh, totus floreo…
Flos est puellarum quam diligo
et rosa rosarum quam sepe vídeo.
Oh - oh, totus floreo…
Mea me comfortat promissio,
mea me deportat negatio.
Oh - oh, totus floreo…
Veni, domicella, cum gaudio;
veni, veni, pulchra, iam pereo.
Oh - oh, totus floreo…
Mea mecum ludit virginitas,
mea me detrudit simplicitas.
Oh - oh, totus floreo…
Silo philomena pro tempore
surge cantinela de pectore.
Oh - oh, totus floreo…
Tempore brumali vir patiens,
animo vernali lasciviens.
Oh - oh, totus floreo…
Este é um tempo alegre
Oh! Oh! Todo eu floresço!
Este é um tempo alegre, ó donzelas!
Agora vós, jovens, regozijai-vos.
Oh! Oh! Todo eu floresço!
Pelo amor de uma donzela, todo eu ardo.
Há um novo, novo amor, pelo qual pereço.
Canta Filomena tão docemente,
de forma tão melodiosa, que ardo por dentro.
Oh! Oh! Todo eu floresço…
É a flor das raparigas que eu amo
e a rosa das rosas, a que vejo amiúde.
Oh! Oh! Todo eu floresço…
Minha promessa conforta-me,
minha rejeição deprime-me.
Oh! Oh! Todo eu floresço…
Vem, donzela, com alegria.
Vem, vem, minha bela, agora que estou morrendo!
Oh! Oh! Todo eu floresço…
Minha virgindade brinca comigo,
minha inocência preserva-me.
Oh! Oh! Todo eu floresço…
Fica em silêncio Filomena, por um momento,
que surge uma cantilena em meu peito!
Oh! Oh! Todo eu floresço…
No período invernoso o homem é paciente,
com o animo primaveril é lascivo.
Oh! Oh! Todo eu floresço…